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Reconstituição facial pode ajudar a identificar mulher esquartejada

Partes do corpo da vítima foram encontradas em setembro de 2012 no bairro Dom Bosco, na região Noroeste de BH

Com o objetivo de identificar uma mulher esquartejada em setembro de 2012 e que teve várias partes encontradas em lotes do bairro Dom Bosco, na região Noroeste de Belo Horizonte, a Polícia Civil (PC), fez uma reconstituição facial da vítima para ser divulgada na imprensa. Desde a época do crime a identidade da mulher é um mistério.

Segundo a corporação, o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) enviou fotos do rosto da mulher para que o Instituto de Criminalística da PC fizesse a reconstituição. Os exames do setor de Antropologia do Instituto Médico-Legal (IML) apontaram que a vítima teria entre 25 e 30 anos, 1,53 metros de altura, pele morena e cabelos pretos encaracolados.

Ainda de acordo com a PC, a mulher apresentava uma mancha escura de nascença na nádega direita. Os exames feitos em laboratório ainda confirmaram que a vítima era usuária de cocaína e era lactante, o que indica que ela ou estava grávida ou havia acabado de sair da gravidez.

Para o chefe do DIHPP, Wagner Pinto, as investigações para elucidação do crime esbarram no reconhecimento da vítima. Qualquer informação sobre a identidade da vítima pode ser comunicada à PC por meio do telefone 181 ou no 3429-6165.

Relembre

No dia 14 de setembro de 2012, foi encontrado na Rua Beira Córrego, no Bairro Dom Bosco, uma sacola de plástico preta, próxima a uma árvore. Dentro havia partes do corpo de uma mulher, sendo um tronco com os membros superiores. Dois dias depois, 16 de setembro, a polícia localizou, na Avenida Itaú, também no Bairro Dom Bosco, o restante do corpo: a cabeça e duas pernas.

Durante procedimentos iniciais, foram colhidas digitais da vítima e encaminhadas para vários estados, no entanto, não houve êxito nas buscas. O subinspetor da 6ª Delegacia de Homicídios Noroeste, Paulo César, ressaltou que o primeiro passo é identificar a mulher para então pesquisar a vida pregressa da mesma e tentar encontrar os responsáveis pelo crime.


*Do Jornal O Tempo.