Mensagem enviada ao avô da criança informou
que menor estava no interior da cidade; Polícia Militar realiza rastreamento no
município
Policiais militares de uma cidade do Norte de
Minas realizam intenso rastreamento, na manhã desta quinta-feira (16), em busca
de pistas da menina Keyla Kelly Gonçalves Neves, de 7 anos, que desapareceu em
Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte, há mais de um mês. De
acordo com uma mensagem enviada para um familiar da criança, ela estaria no
interior do Estado.
O avô de Keyla, José Aparecido, informou à
reportagem de O TEMPO que, há alguns dias, recebeu essa pista pelo telefone
celular. “Me mandaram uma mensagem, mas não sei se é verdade. Já surgiram
vários boatos”, explicou o homem.
A cidade indicada na mensagem, que não será
divulgada para não atrapalhar as investigações da polícia, fica próxima a Montes
Claros.
“Recebemos a informação que ela teria
embarcado em um ônibus em Montes Claros com um casal. Ela teria passado por
Brasília de Minas, e depois veio para o nosso município”, explicou o sargento
Charles Mendes Almeida.
A busca pela menina na cidade começou nessa
quarta-feira (15). Além de procurar em postos de saúde e hospitais, policiais
também estão em diligências em cidades vizinhas.
“Estamos com fotos e cartazes. Temos que
frisar que, por enquanto, é apenas um boato. O rosto da criança é muito comum e
pode confundir”, afirmou o militar.
A reportagem procurou o delegado que está à
frente das investigações, Fábio Moraes Neto, mas, por meio da assessoria de
Polícia Civil, ele disse que não vai comentar o caso.
Relembre
No dia 13 de setembro, Keyla Kelly estava na
casa da avó, no bairro Jardim Alah, em Mateus Leme, quando disse que ia à casa
da tia, localizada na mesma rua, a cerca de 50 metros de distância. Depois
disso, ela não foi mais vista. Ela usava uma blusa cor-de-rosa estampada com
uma boneca, calça de ginástica preta e cinza e um chinelo cor de rosa.
Qualquer informação sobre o desaparecimento
de Keyla Kelly pode ser passada por meio do Disque-Denúncia 181. Não é necessário se identificar.
*Do Jornal O Tempo.