Juliana está hoje com 28 anos. Da sua história sabe apenas que nasceu em 16 de fevereiro de 1988 em Governador Valadares, Minas Gerais, e que sua mãe biológica se chama “Maria do Carmo”.
Ainda no hospital Maria do Carmo teria
escolhido um nome para ela. Seria “Rosimere”. Mas quando finalizou o trabalho
de parto e retornou para casa no bairro Jardim Pérola, teve uma discussão com o
marido e resolveu deixar a menina com ele e sair de casa. Desde então ninguém
mais soube dela.
O pai ficou com a filha por poucos dias e
resolveu deixá-la aos cuidados de “Neuza”, que trocou seu nome para Juliana
Reis Celestino e a criou até a fase adulta, sem nunca ter escondido que ela era
apenas a mãe adotiva.
Mesmo com o receio de que o sentimento da
filha adotiva por ela possa mudar quando encontrar a mãe biológica, Neuza
sempre a acompanha em suas tentativas, como fez nesta entrevista.
Juliana sabe que o pai já faleceu e que
possui poucas informações da mãe, mas não perde a esperança. Seu caso é
acompanhado pela nossa entidade desde 2013.